Francisca Cibele da Silva Gomes

Universidade Estadual do Piauí

https://lattes.cnpq.br/2435702420166255

https://orcid.org/0000-0002-8734-0950

E-mail: cs6445758@gmail.com

​

Andreia Rodrigues de Andrade

Universidade Estadual do Piauí

http://lattes.cnpq.br/6380081563684536

https://orcid.org/0000-0003-2829-885X

E-mail: andreiaandrade525@gmail.com

​

 

DOI-GERAL: http://dx.doi.org/10.47538/BJE-2023.V1N2
DOI-INDIVIDUAL: http://dx.doi.org/10.47538/BJE-2023.V1N2-03

RESUMO:

O presente artigo analisou as concepções teóricas sobre os estudos das relações entre os gêneros no sistema educacional brasileiro. Salientando as limitações que impedem essa abordagem no chão das salas de aulas. Essa negação, permite que os estereótipos e violências sejam naturalizados.

PALAVRAS-CHAVE:

Educação. Gênero. Igualdade.

​

BIOGRAFIA DO AUTOR:

Francisca Cibele da Silva Gomes

Possui graduação em História pela Universidade Estadual do Piauí (2021). Participou do PIBIC/CNPQ/UFPI, entre 2022-2023, com o tema: Narrativa, Esperança Social e Filosofia da Educação: um estudo da obra Philosophy and Social Hope de Richard Rorty.

​

Andreia Rodrigues de Andrade

Atualmente é Doutoranda em História na Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Mestra em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí - UFPI (2016). Especialista em Ensino de História pela Universidade Cândido Mendes - UCAM (2019). Licenciada em História pela Universidade Federal do Piauí - UFPI (2013). Participou como bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID-História/UFPI (de abril de 2010 a março de 2013). Foi membro do Grupo de Pesquisa "Cidade: tempo e espaço", CNPq/Lattes, da Universidade Federal do Piauí. É integrante do Grupo de Trabalho "Cidades e Memória" - ANPUH-PI, CNPq/Lattes, da Universidade Federal do Piauí. Membro do grupo de pesquisa "História Platina", CNPq/lattes, da Universidade Federal de Santa Maria. Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Ensino de História - ABEH. Possui interesse nos seguintes campos de pesquisa: Transferência da capital do Piauí; Relações políticas no século XIX. Educação no século XIX; Cidade no século XIX, Relações urbanas, Lazer e Sociabilidades, Ensino de História.

​

​

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Carolina Riente de; BARROS, Amon Narciso de. Gênero e Educação: delimitação de espaços e construção de estereótipos. Contrapontos, Itajaí, v.9, n.2, pp.90-103, maio/ago. 2009. Disponível em:https://periodicos.univali.br/index.php/rc/article/view/998. Acessado em: 15 out. 2022.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações determinadas pelas Emendas Constitucionais de Revisão nos 1 a 6/94, pelas Emendas Constitucionais nº 1/92 a 91/2016 e pelo Decreto Legislativo nº 186/2008. – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2016. 496 p. disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf. Acessado em: 13 out. 2022.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais, ética. Secretária de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997a. 146 p. disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf. Acessado em: 15 out. 2022.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural, orientação sexual. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997b. 164 p. disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro101.pdf. Acessado em: 15 out. 2022.
 

BRASIL. Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Brasília, 2005. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnpm_compacta.pdf. Acessado em: 16 out. 2022.
 

CAMPOS, Gabrieli Paula. Questões de Gênero e a Escola. Ensino de Sociologia em Debate, Revista Eletrônica: LENPES-PIBID de Ciências Sociais –UEL, n.7, v.1, jan./dez. 2017. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/lenpes-pibid/pages/edicao-nordm.-7-vol.1-jan-dez-2017.php. Acessado em: 16 out. 2022.

CASTRO, Maria da Paz. Diversidade e Discriminação: educação em direitos humanos. 4.ed. São Paulo: Vlado Educação, 2020. Disponível em: https://respeitarepreciso.org.br/wp-content/uploads/2019/10/diversidade-e-discriminacao.pdf. Acessado em: 13 out. 2022.

​

CARVALHO, Marília Pinto de. Mau aluno, boa aluna? Como as professoras avaliam meninos e meninas. Estudos Feministas, ano 9, 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/qH3cM5GGSpN9pjnxFxJ3R6f/abstract/?lang=pt. Acessado em: 16 out. 2022.

CARA, Daniel. Contra a barbárie, o direito à educação. In: In: CÁSSIO, Fernando (Org.). Educação contra a barbárie: por escolas democráticas e pela liberdade de ensinar. 1.ed. São Paulo: Boitempo, 2019.

GARCIA, Sâmia de Christo. LGBYQIAP+: Você sabe o que essa sigla significa? Justiça do Trabalho (TRT da 4ª Região (RS), jul. 2021. Disponível em:https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/465934. Acessado em: 18 out. 2022.

JUNQUEIRA, Rógerio Diniz. A “ideologia de gênero” existe, mas não é aquilo que você pensa que é. In: CÁSSIO, Fernando (Org.). Educação contra a barbárie: por escolas democráticas e pela liberdade de ensinar. 1.ed. São Paulo: Boitempo, 2019.

HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla, 2.ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.

LEAL, Nathalia Costa et al. A questão de gênero: contexto escolar. Leopoldianum, ano 43, n.121, 2017. Disponível em: https://periodicos.unisantos.br/leopoldianum/article/download/758/639/1862#:~:text=%E2%80%9Cas%20escolas%20fabricam%20sujeitos%20e,dentro%20e%20fora%20do%20%C3%A2mbito. Acessado em: 15 out. 2022.

MARTINS, Diogo dos Santos. Gênero e sexualidade na educação brasileira contemporânea. Revista Ibero –Americana de Humanidades, Ciências e Educação –REASE, São Paulo, v.7, n.7, jul.2021. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/1734. Acessado em: 15 out. 2022.

MARINHO, João Cândido Carvalho. O ensino de História na perspectiva das relações de gênero estabelecidas na família brasileira. ANPUH-Brasil, 30º Simpósio Nacional de História, Recife, 2019. Disponível em: https://www.snh2019.anpuh.org/resources/anais/8/1565292912_ARQUIVO_2.OENSINODEHISTORIANAPERSPECTIVADASRELACOESDEGENERO.pdf. Acessado em: 16 out. 2022.

PEREIRA, Lara Torrada; RIBEIRO, Paula Costa; RIZZA, Juliana Lapa. A ofensiva antigênero e seus efeitos: Um projeto-experiência com professoras/es da Educação Básica. Revista Retratos da Escola, Brasília, v.14, n.28, p.107-126, jan./abr. 2020. DOI: https://doi.org/10.22420/rde.v14i28.1093. Disponível em: https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/1093. Acessado em: 17 out. 2022.
 

PRADO, Marco Aurélio Maximo; CORREA, Sonia. Retratos transnacionais e nacionais das cruzadas antigênero. Revista Psicologia Política, vol. 18, n.13, pp.444-448, set./dez. 2018. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2018000300003. Acessado em: 15 out. 2022.

​

PATRÍCIO, Daniele Silva. Educação e gênero: uma discussão para além da inclusão igualitária. V Simpósio Internacional: o Estado e as Políticas educacionais no Tempo Presente, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia –MG, dez. 2009. Disponível em: http://www.simposioestadopoliticas.ufu.br/. Acessado em: 15 out. 2022.

RATIER, Rodrigo. Escola e afetos: um elogio da raiva e da revolta. In: CÁSSIO, Fernando (Org.). Educação contra a barbárie: por escolas democráticas e pela liberdade de ensinar. 1.ed. São Paulo: Boitempo, 2019.

SILVINO, Dariana Maria; HENRIQUE, Tázia Renata Peixoto Godim. A importância da discussão de gênero nas escolas: uma abordagem necessária. VIII Jornada Internacional Políticas Públicas: um século de reforma e revolução (1917-2017), Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, São Luís (MA), ago. 2017. Disponível em: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2017/pdfs/eixo6/aimportanciadadiscussaodegeneronasescolasumaabordagemnecessaria.pdf. Acessado em: 15 out. 2022.

SILVA, Cármen A. Duarte da et al. Meninas bem-comportadas, boas alunas; Meninos inteligentes, indisciplinados. Cadernos de Pesquisa, n.107, p.207-225, jul. 1999. Disponível em:https://www.scielo.br/j/cp/a/QfxvSXHtPz3Pf6GT7DWsk6g/abstract/?lang=pt. Acessado em: 15 out. 2022.

TORRÃO FILHO, Amílcar. Uma questão de gênero: onde o masculino e o feminino se cruzam. Cadernos Pagu (24), jan./jun. 2005, pp.127-152. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cpa/a/9qWCTLfW8Qvr9bTspS9dSsd/abstract/?lang=pt#:~:text=Gender%20issue%3A%20where%20masculine%20and%20feminine%20meet&text=Procura%2C%20ainda%2C%20inserir%20a%20constru%C3%A7%C3%A3o,integrante%20da%20constru%C3%A7%C3%A3o%20da%20misoginia. Acessado em: 14 out. 2022.

VIANNA, Claudia; UNBEHAUM, Sandra. Gênero na educação básica: quem se importa? Uma análise de documentos de políticas públicas no Brasil. Educ. Soc., Campinas, vol.27, n.95, p.407-428, maio/ago. 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/tvM8tSBBsjzPkkZJyLcK4DS/?format=pdf&lang=pt. Acessado em: 16 out. 2022.

VIANNA, Cláudia. BORTINI, Alexandre Discurso antigênero e agendas feministas e LGBT nos planos estaduais de educação: tensões e disputas. Educ. Pesqui., São Paulo, v.46, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/S1678-4634202046221756. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/Tc37WjhH7ywmFCpJJ4NbBCH/abstract/?lang=pt. Acessado em: 16 out. 2022.

​