Brazilian Journal of Education | Revista Internacional de Educação

presente artigo retrata sobre a historização sobre a escravização dos corpos negros foi profundamente marcada pelo colonialismo, imperialismo e a dominação global. A epistemologia afrocentrada valoriza e legitima os conhecimentos produzidos pelas comunidades negras, reconhecendo sua relevância, sua complexidade e sua contribuição para a construção da sociedade. Portanto, enegrecer a educação é uma proposta de transformação profunda, visando superar a visão de mundo eurocêntrica e branca que tem sido predominante. Isso significa reconhecer, valorizar e incorporar os conhecimentos, experiências e sabedorias das culturas africanas e afrodescendentes na construção de um espaço educacional inclusivo, diverso e plural.

PALAVRAS-CHAVE:

Educação enegrecida. Epistemologia afrocentrada. Culturas africanas e afrodescendentes.

BIOGRAFIA DO AUTOR:

Camila de Freitas Moraes Garcia

Atualmente, Doutoranda em Políticas Sociais e Direitos Humanos pela Universidade Católica de Pelotas (UCPEL). Mestra em Políticas Sociais e Direitos Humanos pela Universidade Católica de Pelotas (UCPEL) (2020) Pesquisadora e Participante do Grupo de Estudo: Questão Agrária, Urbana e Ambiental/ Observatório dos Conflitos da Cidade, sob a coordenação da Dra. Cristine Jaques Ribeiro. Pesquisadora e Psicóloga da Articulação Nacional de Psicólogas/os Negras/os e Pesquisadoras/es do núcleo Rio Grande do Sul (ANPSINEP/RS). Colaboradora do Corpo Editorial da editora Amplamente Cursos. Bolsista CAPES/Prosuc Possuo graduação em Psicologia pela Escola Superior da Amazônia (2015); Estagiária do Tribunal de Justiça do Estado do Pará - TJ/PA (2013 - 2014) no setor de Violência Doméstica; estagiária do Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS (2013) que configura-se na oferta de serviços especializados e continuados a famílias e sujeitos que vivem em situação de ameaça e violação de direitos; estagiária do Hospital Ophir Loyola (2012) na assistência a saúde em oncologia e doenças crônicas degenerativas.Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Jurídica e Psicanálise, atuando principalmente nos seguintes temas: psicanálise, perversão, violência doméstica. E membro do Grupo de Pesquisa ?O Sintoma do Corpo? desenvolvido na Clínica de Psicologia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Aluna especial do mestrado em Psicanálise e Cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Psicóloga Clínica atuando na Clínica Privada desde agosto de 2015 (até o momento atual); Formação na Clínica psicanalítica na Escola de Estudos Psicanalíticos FreudLacan na cidade de Caxias do Sul, RS; Especialista em Saúde Mental pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG (2018).

Winicius Martins Nunes

Atualmente estou no segundo ano do Ensino Médio (E.E.M. Monsenhor Queiroz); Participei na condição de ouvinte no Curso de Letramento Racial (2023); Participei na condição de ouvinte dos cursos de tecnologia e arte gráfica no ano de 2022 (Udemy) e Concluí o Ensino Fundamental no ano de 2021 (Perólas Gonçalves).

Cristine Jaques Ribeiro

Graduação em Serviço Social pela Universidade Católica de Pelotas (1997) Mestrado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2000) Doutorado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2007). Professora Adjunta da Universidade Católica de Pelotas. Tem experiência na área de Serviço Social, com ênfase em Movimentos Sociais Populares, atuando principalmente nos seguintes temas: Segurança alimentar e nutricional, Soberania alimentar, Direito à cidade, Reforma Agrária e Reforma Urbana. Atualmente coordena o grupo de estudos e pesquisa Questão Agrária, Urbana e Ambiental e Observatório dos conflitos da Cidade vinculados ao Curso de Serviço Social e Pós-graduação em Política Social e Direitos Humanos da Universidade Católica de Pelotas. Integrante da Coordenação do Fórum em Defesa da Soberania e Segurança Alimentar no município de Pelotas. Integrante da Coordenação do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Pelotas. Integrante do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Serviço Social/ UCPel. Representante no Comitê Gestor Municipal da Política Municipal de Agroecologia e Produção Orgânica.

REFERÊNCIAS

CHIMAMANDA, Adichie. Chimamanda Adichie: o perigo de uma única história. You Tube, 7 de out. de 2009. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=D9Ihs241zeg>. Acessado em 30 de novembro de 2023.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia 33. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.

HERNANDEZ, Leila Maria Gonçalves Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005.

IANNI, Octávio. A era da globalismo Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.

MEDEIROS, Priscila Martins. Rearticulando narrativas sociológicas: teoria social brasileira, diáspora africana e a desracialização da experiência negra. Sociedade e Estado [online]. 2018, v. 33, n. 3. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/se/a/VYptFnvZg4yV6GgbGKNKT5c/?lang=pt>. Acessado em 02 de dezembro de 2023.

NASCIMENTO; Wanderson Flor do. Entre apostas e heranças: contornos africanos e afro-brasileiros na educação e no ensino de filosofia no Brasil. Rio de Janeiro: NEFI, 2020.

PÉREZ-GÓMEZ, Angel I. Os processos de ensino e aprendizagem: análise didática das principais teorias de aprendizagem. In: GIMENO SACRISTÁN, José.; PÉREZ-GÓMEZ, Angel. I. (Orgs.). Compreender e transformar o ensino. Tradução: Ernani F. da Fonseca Rosa. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4415400/mod_resource/content/1/Cap%C3%ADtulo%206%20-%20Sacrist%C3%A1n.pdf>. Acessado em 04 de dezembro de 2023.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da educação. São Paulo: FTD, 1995.

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COMO CITAR:

GARCIA, C.F.M.; NUNES, W.M.; RIBEIRO, C.J. Breves reflexões sobre a urgência de uma educação enegrecida. Revista Internacional - Brazilian Journal of Educacion. Natal/RN, v. 1, n. 1, p.26-34; jan./mar. 2023.

Publicado: janeiro de 2023

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